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Mostrando postagens de abril, 2016

Infinitos

Buscar o infinito, olhando pra trás... Quem ousaria? Contrariando, é lá que ele está. (onde mais seria?) Desafiando nossa lógica (limitada) compreensão, a ideia do infinito é a apoteose da abstração: sem vez no agora, quando tudo só é se concreto for. Em tempo de amores líquidos, tudo se finda. (menos meu amor por você) Tudo é matéria, e tem que acabar logo. Substituir, e logo acabar, de novo. Contemplar o infinito cura almas e córneas. Mas quem seduz é a tela. Porque faz invisível o vazio de dentro, e sufoca o espaço dos olhares profundos. A matemática diz: entre arte e ciência cabem infinitas nuances. Não, não diz. Deveria, porém. A solução mora (justamente) no oceano de pontinhos (inclassificáveis) que transitam (livremente) entre a poesia e o método, entre as pontas do clichê em que duelam emoção e razão, mal e bem. (Se eu conseguir) unir as pontas... (Se eu conseguir) me achar nas pontas... Infinito é o caos que me co