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Mostrando postagens de dezembro, 2013

2013 na balança

No ano que passou: - enfrentei uma quase tempestade em alto mar, fiz trilha e nadei nas mais belas praias de uma das mais belas ilhas do meu país; - enfrentei meus medos ao entrar numa gruta linda e assustadora; - passei uma semana em férias numa casinha pé na areia em uma vila de pescadores, cozinhando e comendo peixe todos os dias; - pratiquei corrida com prazer e certa disciplina; - arrumei a casa da forma mais minimalista, quieta e aconchegante que pude; - comemorei meu aniversário entre pessoas queridas; - trabalhei intensamente e com muita motivação; - fiz um curso de gastronomia; - planejei as férias dos meus sonhos! Até que... ...uma bomba explodiu debaixo dos meus pés: - sofri uma enorme desilusão; - descobri-me frágil, insegura e depressiva; - perdi minha auto-estima; - tentei em vão recuperar o viço e a confiança do amor ferido; - busquei e reencontrei meu amor próprio; - concretizei uma paixão platônica; - cancelei as tão sonhadas e planejadas férias; - perdi muito dinheiro

Flores do meu ego

Alguém que, por estar ferido, feriu meu ego, e assim quase perdi o prazer de ser eu. Não vou repelir o que me é caro; não vou esquecer o muito que aprendi; não vou negar minhas pequenas qualidades; não vou me afastar de mim. Goste ou não, essa sou eu. Eu gosto. A melhor parte da queda é quando nos levantamos. Quando nos reencontramos com nossa verdade. Sinto-a escalar ansiosamente cada célula, voltando mais forte e lúcida ao ventre meu. A vida, que parece agora ainda mais efêmera e volátil, é quem me convida a viver. Um dia de cada vez, sim. Não me censure. Já enchi meu cesto de flores, e elas são a única arma que carrego. Nada vai me afastar de mim.

Pra acalmar a alma

Às vezes o afastamento é a única saída. Afastar-se do que aflige, do que inquieta, do que machuca. Somos apenas pequenos pontos no espaço. Pequenos, ignorantes de nossa própria origem e nosso próprio destino, sem controle algum sobre nossos pares. Nada nos resta senão aquietar a alma - ou o que temos por alma - e sorrir. O sorriso e a felicidade despretensiosa pacificam e emanam a energia positiva de que as almas inquietas carecem. Energia que flui pelo espaço, e não conhece distância nem quaisquer obstáculos. Afastar-se para deixar a energia fluir. Afastar-se em respeito aos sentimentos de cada um. Afastar-se para curar as almas.