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Mostrando postagens de junho, 2012

Esquilinho

À velocidade da luz caminham meus pensamentos, Devaneios de uma forasteira eternamente perdida. Enquanto a luz viaja para nos mostrar o mundo, Ele se acaba. Ao lado dele desatenta sigo. Do futuro alguém nos vê E adivinha nosso fim. Tudo é uma coisa só porém, E assim estamos salvos Eu, você, o buraco na calçada e a ratazana atropelada. Em busca de uma paz já encontrada, Vejo um esquilo, uma entre tantas graças da natureza. Presente aceito e celebrado, a paz aumenta, Com ela a felicidade, plena e lúcida. Sinto o cheiro da serenidade E não preciso mais batalhar por ela. Suspiro... Não há mais nada a temer.