Objeto do meu amor atemporal, ele não entende - que pena - minha forma de amar. Compreendo sua angústia, sua tristeza, sua revolta, e até seus surtos que tanto nos ferem. Acontece que a perda não vem suavemente, ela assola a alma quando nos damos conta do que perdemos, e nos leva aos extremos.
Te beijo a nuca sempre que te vejo E nunca sei se paro ali ou começo de novo Do começo que foi seu queixo Mas aí sua boca me chama E eu lembro o quanto me faz feliz Quando ela fala Porque ela fala todas as palavras Que eu sempre quis ouvir E se abre num sorriso Que chama a minha nuca pra dentro dos seus lábios E é então que recomeçamos Pra dar à paixão Uns goles de amor Que às vezes de tanto Transborda pelo copo e confere ao corpo A impressão de ser alma E de ser uma só Porque é a minha que não quer mais Viver sem a sua.
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