Quem resiste à tempestade recebe, como prêmio ou recompensa, a merecida calmaria. Voltam os olhos a ver o belo do azul do céu na janela, a magia do arco-íris no retrovisor, a alegria das crianças na calçada, as cores e os sabores do cotidiano, enfim. É o eterno mostrando sua graça, seu valor e sua enorme importância. É o amor mostrando que, afinal, só com ele tudo vale a pena.
O espelho me tomou de assalto numa noite sem graça regada a cachaça, e cercada de cenas me vi a chorar. Da minha infância o filme brotou: canavial e garapa, aniversário de criança, cavalgadas na fazenda, o velório do meu avô. Quantas marcas, saudosas marcas... Reticências de uma vida, nos ensinam essas memórias a saborear o próximo vento e jamais perder a chance de viver mais um só tempo...
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