Sempre me lembro de você. De todo jeito, é sempre bom. Meu filho emprestado, meu irmão roubado. O amor é muito, o preparo é pouco. Queria saber te amar. Sei, de fato, mas quem vê? O mundo me engole, e com ele é engolido meu amor. E você continua me fazendo feliz, porque te ver crescer me faz crescer junto, mesmo que seja pra não te desapontar.
O espelho me tomou de assalto numa noite sem graça regada a cachaça, e cercada de cenas me vi a chorar. Da minha infância o filme brotou: canavial e garapa, aniversário de criança, cavalgadas na fazenda, o velório do meu avô. Quantas marcas, saudosas marcas... Reticências de uma vida, nos ensinam essas memórias a saborear o próximo vento e jamais perder a chance de viver mais um só tempo...
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