Vamos começar colocando o dedo na ferida. Por que afinal demorei tanto pra começar essa brincadeira? Pelo mesmo motivo que me inibe ao escrever e-mails, cartas, recados, dar telefonemas, enfim, que inibe minha capacidade de comunicação - muitas vezes de forma paralisante. É o tal perfeccionismo. Acho que hoje não chega a ser patológico, mas confesso que já foi. Mas a gente aos poucos descobre que errar é saudável, e saber lidar com os próprios erros é fundamental no processo de amadurecimento. A felicidade no final das contas só é possível quando somos livres o suficiente pra ser imperfeitos.
Houve um tempo em que eu leria esse texto inúmeras vezes antes de decidir não enviá-lo, porque ainda poderia ser melhorado. Dessa vez me propus o desafio de escrever numa tacada só, e inaugurar o blog sem neuras, sem medo de encontrar depois um errinho ou outro. O perfeccionista que se atreve a escrever vive um dilema: deseja tanto quanto teme o inevitável julgamento de quem o lê. Não há nenhum mal em ter a perfeição como objetivo, desde que se aceite que ela é uma utopia.
Ainda quero falar mais sobre isso. Mas por enquanto deixo por aqui minhas pequenas indagações. Até porque o texto é pequeno mas demorei um tempão pra concluí-lo. Queria que ficasse (quase) perfeito...
Houve um tempo em que eu leria esse texto inúmeras vezes antes de decidir não enviá-lo, porque ainda poderia ser melhorado. Dessa vez me propus o desafio de escrever numa tacada só, e inaugurar o blog sem neuras, sem medo de encontrar depois um errinho ou outro. O perfeccionista que se atreve a escrever vive um dilema: deseja tanto quanto teme o inevitável julgamento de quem o lê. Não há nenhum mal em ter a perfeição como objetivo, desde que se aceite que ela é uma utopia.
Ainda quero falar mais sobre isso. Mas por enquanto deixo por aqui minhas pequenas indagações. Até porque o texto é pequeno mas demorei um tempão pra concluí-lo. Queria que ficasse (quase) perfeito...
Comentários
Postar um comentário